Blog do Prof.João Baiano

EDUCAÇÃO PARA VIDA!

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

COLUNA DO PROF.JO@O B@!@NO!



COLUNA 1


São necessários debates sobre este tema QUE É POLÍTICA SOCIAL!




                                                                                (POR PROF.JOÃO BAIANO)



A educação sempre esteve presente na formação de cada ser humano; questionada sobre a sua importância, sobre quem tinha acesso a ela, é certo, mas sempre presente nos temas debatidos.
Nesse aspecto, somos herdeiros dos gregos e depositários estéticos do seu legado cultural e educacional, senão vejamos...




Na sua atividade racional e nos seus ideais se encontram algumas das nossas raízes culturais mais profundas. A nossa cultura europeia ocidental é o produto do cruzamento de algumas linhas de força essenciais: a inteligência grega, o direito romano e a religião cristã.



É também com os gregos que o problema educativo se coloca, ou seja, é com os gregos que a educação se põe como um problema decisivo para o destino do Homem. O entendimento era o homem só é homem pela educação e só vale pela educação!


 Através dos tempos, constatamos uma preocupação social e governamental pela educação, tendo, inclusive, sido uma paixão de certo Governo. Assistimos desta maneira, a sucessivas reformas.

  Todavia, com o Mundo em transformação constante e a um ritmo deveras alucinante, a política, ou melhor, a consciência política dos jovens, tema fundamental para uma cidadania responsável, parece passar um pouco encoberta.



No multirão solidário onde atendemos ás famílias que foram prejudicadas pelas enchentes em Coroatá!



  Conscientizar os jovens de que a intervenção na polis (origem da palavra política – os gregos, novamente…) é condição fundamental para uma democracia efetiva. Aliás, a participação de todos é a intervenção dos cidadãos na solução dos problemas coletivos nas vilas, cidades, municípios, regiões, país e nos coletivos sociais como empresas, partidos, sindicatos e associações.



A participação social e política exige formação, animação, dinamização das populações para ações coletivas e movimentos sociais numa perspectiva de transformação das pessoas e da sociedade.


O mundo atual vive uma apatia dos cidadãos, sobretudo das camadas jovens, em relação à política e à vida pública, e, é urgente debruçarmo-nos sobre esta questão, identificar quais as causas e adotar medidas para combater esta passividade. A sobrevivência da Democracia exige participação dos cidadãos, e esta não ocorrerá se continuarmos a caminhar para um voltar costas entre os jovens, os homens do amanhã e a política.


São necessários debates sobre este tema, é preciso desmistificar a ideia de que os jovens não têm ideais nem grandes causas; trata-se, na minha modesta opinião, de proceder a uma arrumação simplificada entre boas e más gerações.


Os jovens atuais têm causas, têm valores, provavelmente, diferentes das outras gerações ditas com ‘valores’, como as de 60, ou 70; a mensagem política dos Partidos não tem chegado aos jovens, porque as diretrizes partidárias talvez sejam as mesmas de outros tempos, e, a notória falta de vontade e consciência política é preocupante, é assustador se pensarmos no futuro da sociedade enquanto tal.

  Tem de haver uma envolvência dos jovens na política, pois a política atual é associável aos conceitos de cidadania e democracia. Assim, a relação entre os jovens e a política merece uma melhor atenção da sociedade; mas, é bom não esquecer, este não é um problema exclusivo dos jovens, é um problema generalizado, e que pode ter nos jovens uma alavanca para a solução, se a sociedade intervir através da educação e de não limitar o espaço dos jovens na intervenção política e em especial na esfera partidária.


Cabe às forças partidárias conseguirem passar a mensagem, cativar os jovens, indo de encontro à nova realidade da vida, percebendo que os valores e os ideais mudaram. E, sem medos, dar lugar aos jovens na esfera político – partidária; assim, talvez consigam perceber o que mudou, entretanto.

  Nós, os jovens atuais crescemos nos últimos anos num mundo de realidade imediata, programática, com muito pouco espaço para os idealistas. Quer queiram, quer não, foi este o mundo que herdamos das tais gerações de valores…

Não fomos nós que fizemos o mundo assim.
Mas, sem dúvida, podemos e devemos transformá-lo.

do amigo PROF.JOÃO BAIANO....ABRAÇOS A TODOS
!



No povoado Piedade onde foram distribuído 200 brinquedos para ás crianças carentes!



COLUNA 2

OLÁ QUERIDOS JOVENS! MAIS UMA VEZ ESTOU AQUI FALANDO DE REFLEXÃO POLÍTICA!




Na Vila Vavá com os moradores na fundação da União de Moradores da Vila Vavá (Unin-Viva) Projeto que idealizei pro bairro e deu certo!

Com crianças da Vila Vavá!


 A juventude brasileira já foi protagonista de muitas lutas históricas, a partir da década de 60, escrevendo um importante papel na redemocratização do Brasil.

Vale lembrar do papel da União Nacional dos Estudantes (UNE) na luta contra a ditadura militar, onde vários líderes estudantis foram perseguidos e exilados. Em 1984, na campanha pelas “Diretas-Já”, novamente lá estavam os jovens na rua pedindo eleições diretas para Presidente da República. A participação inesquecível dos “caras-pintadas”, em 1992, foi fundamental no impeachment do então presidente Collor.

Os movimentos culturais da juventude andaram de mãos dadas com a política, mostrando através das artes o engajamento político dos jovens brasileiros. Foi assim com Chico Buarque e Geraldo Vandré na década de 60, o movimento tropicalista na década de 70, o rock brazuca dos anos 80, com Renato Russo questionando “que país é este?”. Sem falar do teatro, no cinema-novo de Glauber Rocha e vários outros.

 Lembro com muita saudade dos meus tempos de Grêmio Estudantil do Colégio Batista “Daniel de La Touche” em São Luís (MA), do Diretório Central dos Estudantes da Ufma em conjunto com o UNI-CEUMA,FAMA E UEMA. Fazíamos teatro, escrevíamos jornal, participávamos de reuniões de partidos políticos e discutíamos projetos para apresentar aos candidatos durante o período eleitoral.Na época Jackson Lago estava disputando o segundo turno com Roseana Sarney! Tudo isso foi importante na minha formação política, social e humanista.

Confesso que atualmente estou deveras preocupado com a apatia política que se abate sobre a juventude aqui em Coroatá. Diante de tantos escândalos envolvendo políticos é até natural surgir um abismo entre a juventude e a política Coroataense !Estamos mais pobres culturalmente, também. Enquanto outrora a orientação de um Geraldo Vandré era “quem sabe faz a hora, não espera acontecer”, ou de Cazuza “ideologia, eu quero uma pra viver!”, hoje o grito de guerra que chega do brega e do forró eletrônico é: “bagaceira, cabaré e cachaça, tô nem aí,Pipipi Piriguete...!”. E tome alienação!

Não devemos esquecer nunca o alerta do pensador alemão Bertold Brecht, de que “o pior analfabeto é o analfabeto político”. A indiferença da juventude em relação aos acontecimentos políticos poderá agravar os problemas que já temos como falta de universidades, de emprego, de oportunidades; além de favorecer o surgimento do pior de todos os bandidos, como conclui Brecht “... que é o político vigarista, pilantra, o corrupto e lacaio dos exploradores do povo.” Não percamos a esperança, jamais!

Avante juventude Coroataense! Façamos juntos a revolução!
>>> DO AMIGO >>>PROF.JO@O B@!@NO <<<

Visita ao povoado Alto Alegre dos Maranhenses!



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