Blog do Prof.João Baiano

EDUCAÇÃO PARA VIDA!

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

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                                       CLIPE DO DIA




Cássia Eller ( segundo sol)



Divulgada concorrência e locais de provas do Concurso Público de Coroatá






O Instituto Ludus, responsável pela realização do concurso Público de Coroatá, divulgou recentemente em seu site uma lista sobre a concorrência nas áreas “concorridas”. Destaque para os Assistentes Administrativos com concorrência de 15.69 por vaga, sendo 1.569 inscritos. Para professora de ciência a concorrência ficou com 10.07 para uma vaga, de 320 inscritos. A maior média foi para o guarda municipal com 23.43 para uma vaga.
 
 
FONTE: Antonielson Sousa-Coroatá Online






CINEMA!


                                    O GRITO

                                            Crítica: A Árvore da Vida







Terrence Malick é um dos mai­o­res out­si­ders da his­tó­ria de Hollywood. Da gera­ção que revo­lu­ci­o­nou o cinema esta­du­ni­dense — Scorsese, Coppola, Friedkin, De Palma, mais aqui — Malick deu ao mundo Badlands, em 1973 e Days Of Heaven, de 1978, apre­sen­tando sua visão inco­mum, seu talento apu­rado e uma sen­si­bi­li­dade rarís­sima para as telas. Doutor em filo­so­fia, Malick se reti­rou dos holo­fo­tes durante 20 anos, escre­vendo rotei­ros even­tu­ais, até vol­tar em 1998 com um dos melho­res “fil­mes de guerra” já fei­tos: Além da Linha Vermelha. O Novo Mundo, de 2005, aborda de maneira clau­di­cante o des­co­bri­mento da América.

A Árvore da Vida é base­ado num pro­jeto que come­çou a desen­vol­ver ainda nos 1970, inti­tu­lado Q. É o seu filme mais intros­pec­tivo, filo­só­fico, con­tem­pla­tivo, abor­dando a ori­gem da vida, nos­sas rela­ções fami­li­a­res — em espe­cial de pai e filho, mas entre irmãos, a influên­cia materna e a vida de um casal na década de 1950 — e nossa rela­ção com a natu­reza, a reli­gião, os sen­ti­men­tos, a morte, a infân­cia e a vida adulta. Pretensão que somente um dire­tor como ele — a exem­plo de outros raros — pode dar conta.

É curi­oso obser­var essa obra tão pecu­liar, tão idi­os­sin­crá­tica, anco­rada por uma estrela do porte de Brad Pitt — ao mesmo tempo um dos ato­res mais talen­to­sos da sua gera­ção e um galã que atrai milha­res de desa­vi­sa­dos aos cine­mas — atin­gir as salas de block­bus­ters. Em tempo de cinema fre­né­tico, deses­pe­rado, per­dido, com câmera, nar­ra­tiva, ritmo e efei­tos em tom de rave, bom­bar­de­ando o espec­ta­dor com milha­res de sig­nos por segundo, A Árvore da Vida não pode­ria ser mais que a quin­tes­sên­cia da antí­tese disto.

É cinema de sen­si­bi­li­dade apu­rada, que sabe tra­ba­lhar bri­lhan­te­mente o silên­cio — este ele­mento tão fun­da­men­tal e tão banido da arte con­tem­po­râ­nea — que cria seu pró­prio tempo, aponta diver­sos cami­nhos, mos­tra vários tons em suas con­tra­di­ções, mudan­ças, anseios, dúvi­das. Não dá resul­ta­dos pron­tos. Não entrega fór­mu­las nem solu­ções simples.

O dire­tor con­se­gue extrair o melhor de seus ato­res: Brad Pitt está firme no papel do pai severo, mas que não se furta a demons­trar momen­tos de afeto, em reve­lar suas fra­que­zas e angús­tias, em todo seu uni­verso de amor e dureza, em man­ter sua famí­lia e par­ti­ci­par da cri­a­ção dos filhos. Jessica Chastain — que não por acaso, ima­gino, guarda certa seme­lhança física com a Sissy Spacek de Badlands — é a doçura e pro­te­ção materna, o amor puro, a dedi­ca­ção plena. Sempre ilu­mi­na­dís­sima pela foto­gra­fia, apa­rece como uma figura celes­tial — capaz de lite­ral­mente flu­tuar, num sim­bo­lismo nítido — plá­cida, de pre­sença pacificadora.




Dentre os três filhos, impres­si­ona a atu­a­ção de Hunter McCracken como Jack, o pri­mo­gê­nito tão essen­cial para o eixo da trama, vivido por Sean Penn — em bre­vís­si­mas apa­ri­ções — na vida adulta. As bus­cas e as trans­for­ma­ções de Jack, e o quanto influ­en­cia seus outros irmãos e a rela­ção entre pai e mãe, atin­gem o cerne do que Malick quer repre­sen­tar. Dele resulta boa parte das rea­ções do núcleo daquela família.

A morte do caçula logo no iní­cio da pelí­cula serve de pre­texto para explo­rar nossa rela­ção com Deus, a vida e as con­ven­ções reli­gi­o­sas: por mais que este­jam sem­pre bus­cando Deus, como que tate­ando no vazio, os per­so­na­gens nunca encon­tram res­posta, essa figura “supe­rior” nunca se faz pre­sente, mas serve para ilus­trar situ­a­ções de ambi­gui­dade e para­do­xos cons­tan­tes. Como na pró­pria cri­a­ção imposta aos filhos por Mr. O’Brien e sua noção única de moral, de como se deve ser, se com­por­tar e do que é pre­ciso para con­se­guir sobre­vi­ver neste mundo. E o ser­mão prin­ci­pal dado pelo sacer­dote é de uma deses­pe­rança e dureza quase atroz, de uma hones­ti­dade trans­gres­sora, impi­e­dosa. Traçando para­lelo curi­oso com a súplica final de Mrs. O’Brien, repleta de lím­pida ino­cên­cia: tenha curi­o­si­dade, espe­rança, ame, perdoe.

Já no iní­cio Malick nos for­nece a base da sua intros­pe­ção, citando o capí­tulo 38 de Jó, ver­sí­culo 4,7: “Where were you when I laid the foun­da­ti­ons of the Earth, when the mor­ning stars sang together, and all the sons of God shou­ted for joy?”. E aí uma ainda pequena Mrs. O’Brien — ainda mais seme­lhante com Spacek — conta que “as frei­ras nos ensi­na­ram dois cami­nhos pos­sí­veis para a vida: o da graça e o da natu­reza. Você pre­cisa esco­lher qual deles seguir”.

“Grace doesn’t try to ple­ase itself. Accepts being sligh­ted, for­got­ten, dis­li­ked. Accepts insults and inju­ries. (…) Nature only wants to ple­ase itself. Get others to ple­ase it too. Likes to lord it over them. To have its own way. It finds rea­sons to be unhappy when all the world is shi­ning around it. And love is smi­ling through all things.”

É extre­ma­mente sim­bó­lico que a natu­reza — onde nos encai­xa­mos — “queira ape­nas satis­fa­zer a si mesma”. A natu­reza sem­pre foi alvo de intensa reve­rên­cia e con­tem­pla­ção em seus fil­mes, como um per­so­na­gem inequí­voco e neces­sá­rio, ganha aqui seu maior tri­buto. Os 20 minu­tos em que Malick se vale de belís­si­mas ima­gens da atu­a­ção plena da natu­reza em nosso pla­neta, em oce­a­nos, vul­cões, flo­res­tas, mon­ta­nhas, o com­por­ta­mento ani­mal, misto de ima­gens reais com efei­tos super­vi­si­o­na­dos por Douglas Trumbull (o mesmo de 2001: Uma Odisseia no Espaço) vão de encon­tro ao cen­tro da vida, ilus­trando não só nossa eterna peque­nez e fra­gi­li­dade ante o uni­verso mas como somos influ­en­ci­a­dos e até reféns dela.

Com a quase tota­li­dade do filme vista pelos olhos de cri­an­ças, é inte­res­sante como Malick man­tém a câmera sem­pre baixa, como que nos obri­gando a ver e sen­tir atra­vés dos olhos deles. Ao mesmo tempo em que aponta cons­tan­te­mente para o céu, em eterna dua­li­dade. E a foto­gra­fia de Emmanuel Lubezki (o mesmo de O Novo Mundo) é extre­ma­mente efi­caz tanto no uso da luz, fun­da­men­tal para a pelí­cula, quanto nas dife­ren­ças entre os ambi­en­tes exter­nos, os lon­gos pla­nos de con­tem­pla­ção, e os momen­tos de inti­mi­dade, na brin­ca­deira dos pais com os filhos, na pro­te­ção da mãe ao colo­car as cri­an­ças para dor­mir e acordá-las, nas vezes em que O’Brien toca o piano, etc. Sem falar no uso da música, sem­pre capaz de acres­cen­tar ao que vemos na tela sem pesar no tom — uma pos­si­bi­li­dade enorme num filme dessa mag­ni­tude, mas que nunca falha ou cai em solu­ções fáceis.

Malick, enfim, nos apre­senta sua epi­fa­nia. A sua com­pre­en­são da essên­cia da vida em toda sua leveza e seu fardo, a ilu­mi­na­ção final do que há pouco para afir­mar cate­go­ri­ca­mente. Ele nos for­nece frag­men­tos, cami­nhos. E cabe a cada um tomar para si e fazer o melhor pos­sí­vel com isso.



NOTÍCIAS ESTADUAIS




'São Luís - 400 anos' será lançado no ritmo de samba-enredo da Beija-Flor




O sonho de ter seu samba cantado na Sapucaí está embalando os autores maranhenses. Ao todo, 26 composições foram inscritas na etapa local do concurso do samba-enredo da Beija-Flor de Nilópolis, que cantará o tema “São Luís - O Poema Encantado do Maranhão” no Carnaval 2012. Os três vencedores, que participarão da grande final no Rio de Janeiro, serão conhecidos em festa comemorativa na noite do dia 8 de setembro, no espaço onde foi realizado o Arraial da Lagoa. O concurso marcará o lançamento do Projeto “São Luís - 400 anos”, do Governo do Estado.

Na lista de inscritos, a maioria é de São Luís. São 22 da capital, um de Paço do Lumiar, um de Rosário, um de Bacuri e um de Boa Vista do Gurupi. De acordo com o previsto, haverá duas noites de eliminatórias (provavelmente nos dias 6 e 7), além da final no dia 8. O material entregue pelo candidato no ato da inscrição (CDs e cópias das letras) já foi encaminhado para conhecimento prévio da comissão da Beija-Flor.

Uma bateria, que reunirá músicos conceituados no cenário do samba de São Luís, acompanhará todos os concorrentes. Em todas as etapas haverá participação de atrações locais. A final contará com a presença do puxador Neguinho da Beija-Flor, acompanhado da bateria nota 10 da escola.“Será uma grande festa da cultura de São Luís, a grande homenageada desse projeto”, resumiu o secretário de Estado de Cultura, Luís Henrique Bulcão.

O enredo da Beija-Flor, “São Luís - O poema encantado do Maranhão”, é uma homenagem aos 400 anos de São Luís, a serem celebrados em 2012. Na avenida, a escola homenageará a capital maranhense, enfocando desde os primórdios da fundação francesa (em 1612), passando pelo título de Athenas Brasileira (pela efervescência da produção literária) até chegar à denominação de Jamaica Brasileira (garantida pela influência do reggae na cidade).

Projeto “São Luís - 400 anos

Tendo como pilares a literatura, culinária, música e arquitetura ludovicenses, o Projeto “São Luís - 400 Anos” será desenvolvido pelo Governo do Estado no ano das comemorações dos quatro séculos da capital maranhense, com ápice no dia 8 de setembro de 2012. Diversas ações e obras estão pautadas para o período.

Uma comissão de trabalho foi constituída para acompanhar todos os projetos. Integram a comissão os secretários de Estado Luís Fernando Silva (Casa Civil), Max Barros (Infraestrutura), Luís Henrique Bulcão (Cultura), Tadeu Palácio (Turismo), Maurício Macedo (Desenvolvimento, Indústria e Comércio), Pedro Fernandes (Cidades e Desenvolvimento Urbano), Aluísio Mendes (Segurança Pública), Fábio Gondim (Planejamento, Orçamento e Gestão) e Sérgio Macedo (Comunicação Social). Além disso, todas as secretarias estarão envolvidas no projeto.

“A partir do dia 8 de setembro de 2011 vamos viver a festa do quarto centenário para, em 8 de setembro de 2012, inaugurarmos uma nova era”, assinalou o secretário Sérgio Macedo durante a reunião de apresentação do projeto, ocorrida no dia 11 de agosto.

Após o lançamento (em 8 de setembro deste ano), diversos eventos também estão sendo programados. No campo dos festivais, um internacional de reggae e um gastronômico.

Os principais monumentos ganharão iluminação especial e serão realizados concursos literários. Também há uma proposta de vinda do Festival de Literatura Latino-Americana (FLAM) e um intercâmbio musical com a França.

Um monumento “São Luís 400 Anos” também será erguido em local a ser definido pela comissão. O valor global do investimento depende do leque de projetos a serem aprovados pela comissão e desenvolvidos durante o período das comemorações.



POLÍTICA


PDT faz festa para a filiação de Eurídice, Vidigal e Barrão




Vidigal e Eurídice exibem a ficha de filiação, ao lado de Clay e Igor Lago e de Ivaldo Rodrigues





O presidente da Comissão Provisória do PDT no Maranhão, médico Igor Lago, conduziu, na noite desta quarta-feira (17), os trabalhos da cerimônia de filiação ao partido do ministro aposentado Edson Vidigal, de sua esposa, Eurídice Vidigal, ex-secretária de Estado da Segurança Cidadã, e do presidente da Associação dos Vendedores Ambulantes de São Luís, José de Ribamar Silva, mais conhecido como “Barrão”.

Em seu discurso, Igor Lago deu boas-vindas a Eurídice e a Vidigal, ex-presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), que foi candidato a senador pelo PSDB em 2010 e candidato a governador do Maranhão pelo PSB em 2006. Os novos filiados, segundo Igor Lago, agora ficam à vontade para participar mais intensamente da luta diária pela libertação do Maranhão, em uma nova trincheira,

Ao assinar a ficha de filiação, Vidigal revelou que está escrevendo um livro sobre o processo que, em 2009, resultou na cassação do mandato do ex-governador Jackson Lago, com o título provisório “Breve Memorial de um Longo Tempo – As duas mortes do Governador Jackson Lago”, que ele pretende lançar ainda neste ano.

O livro apresentará a cassação de Jackson como primeira morte e a própria morte, em conseqüência, no dia 4 de abril deste ano. “Ao nos deslocarmos, Eurídice e eu, de uma trincheira a outra como agora, de uma legenda a outra, no mesmo campo oposicionista, queremos deixar bem claro que estamos apenas mudando de trincheira, por exigência conjuntural”, afirmou o ex-presidente do STJ, numa referência à troca do PSDB para o PDT.

Participaram da solenidade, que teve como mestre de cerimônia o sociólogo Léo Costa, a viúva de Jackson, Clay Lago, o deputado estadual Carlos Amorim, o vereador Ivaldo Rodrigues, os ex-deputados Julião Amin e Wagner Lago, o vice-prefeito de Imperatriz, Jean Carlo, o ex-prefeito de Lago da Pedra Luiz Osmani, Núbia Dutra, representando o deputado federal Domingos Dutra (PT), a professora Theresa Pflueger, assessora especial do governador Jackson Lago, e o suplente de deputado federal Wewerton Rocha.


Ricardo Murad aceita debate na Assembleia sobre denúncias contra Saúde do Maranhão







Diante da grande repercussão da matéria da revista IstoÉ sobre problemas na área da Saúde no Maranhão,e ainda em função da movimentação de parlamentares oposicionistas para convocá-lo, o secretário de Estado da Saúde Ricardo Murad, resolveu comparecer àquela Casa.

 Ricardo Murad informou que solicitou uma audiência especial na Assembleia Legislativa para que seja realizada uma ampla discussão sobre as questões que envolvem a sua pasta. A Comissão de Saúde marcou a sessão para o próximo dia 13 de setembro, quando Murad será sabatinado,principalmente, sobre as denúncias de fraudes em licitações apresentadas ao país pela IstoÉ.

Desde a veiculação das denúncias, a oposição já havia tentado por diversas vezes solicitar informações ao secretário sobre o programa Viva Saúde, mas a bancada governista não permitia a convocação, rejeitando os requerimentos. Agora, por iniciativa do próprio secretário, a Assembleia Legislativa vai ter a oportunidade de fazer um amplo debate sobre a área da Saúde no Maranhão.























1 comentários:

Anônimo disse...

Deputadinho canalha! só sabe mentir.Se ele tivesse mesmo amor por Coroatá! a UPA,hospital da trizidela já estariam funcionando,mas esse cara de pau só abrirá perto das eleições! é que nem a estrada de Coroatá-Vargem Grande,só conversa fiada,passou a eleição a governadora não continuou! e é porque é o melhor governo dela!

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