Duas pessoas morreram soterradas e outras 17 ficaram desabrigadas em um deslizamento de terra ocorrido na madrugada do dia 12 de abril, no bairro Salina do Sacavém, em São Luís. O acidente aconteceu na Avenida Três, por volta das 2h, devido às fortes chuvas, mas os corpos do pedreiro José Luís Melo Amorim, 25 anos, e de sua companheira, Maria da Glória, só foram encontrados em baixo da lama por volta do meio dia, depois de mais de oito horas de buscas, realizadas pelas equipes do Corpo de Bombeiros.
“Chegamos aqui às 4h da manhã, e encontramos três casas atingidas pelo deslizamento. O barranco não suportou a força da lama formada no alto da encosta, e acabou arrastando o muro de contenção que protegia as residências”, adiantou o secretário-executivo da Defesa Civil do Maranhão, o coronel Jonas Durans, que no local supervisionava 45 cadetes do CBMMA.
Por volta das 9h, parentes e vizinhos das vítimas, que também tiveram suas casas destruídas, aguardavam ansiosos pelo resultado da operação. Marinês Matos Pereira, 27 anos, que morava na casa 23 com o marido, e mais dois filhos (de 7 e 10 anos), contou que chegou a ouvir um barulho estranho duas horas antes do acidente, mas que não deu muita importância, imaginando que seriam pessoas caminhando atrás do imóvel.
Ela revelou ainda que só não morreu com a família, graças à posição em que as paredes de sua casa ficaram depois que a terra arrastou o imóvel. “Graças a Deus, a casa não caiu totalmente. As paredes ficaram como peças de dominó amontoadas - uma apoiando a outra. Nós aproveitamos as brechas, e conseguimos escapar com alguns móveis”, detalhou ainda trêmula, a dona de casa que, no momento, ainda abrigava dois sobrinhos.
Outra vítima que também passou momentos de pânico junto da família foi o vigilante Manoel Rodrigues de Freitas, 41 anos. Apesar de ter a casa atingida na parte dos fundos, ele contou que a mulher e seus nove filhos chegaram a ficar presos nos escombros, mas que conseguiram se salvar; e que um deles (Abraão Elias), o filho de 13 anos, o ajudou a desenterrar a irmã de oito anos, que ficou totalmente coberta pela lama.
“Chegamos aqui às 4h da manhã, e encontramos três casas atingidas pelo deslizamento. O barranco não suportou a força da lama formada no alto da encosta, e acabou arrastando o muro de contenção que protegia as residências”, adiantou o secretário-executivo da Defesa Civil do Maranhão, o coronel Jonas Durans, que no local supervisionava 45 cadetes do CBMMA.
Por volta das 9h, parentes e vizinhos das vítimas, que também tiveram suas casas destruídas, aguardavam ansiosos pelo resultado da operação. Marinês Matos Pereira, 27 anos, que morava na casa 23 com o marido, e mais dois filhos (de 7 e 10 anos), contou que chegou a ouvir um barulho estranho duas horas antes do acidente, mas que não deu muita importância, imaginando que seriam pessoas caminhando atrás do imóvel.
Ela revelou ainda que só não morreu com a família, graças à posição em que as paredes de sua casa ficaram depois que a terra arrastou o imóvel. “Graças a Deus, a casa não caiu totalmente. As paredes ficaram como peças de dominó amontoadas - uma apoiando a outra. Nós aproveitamos as brechas, e conseguimos escapar com alguns móveis”, detalhou ainda trêmula, a dona de casa que, no momento, ainda abrigava dois sobrinhos.
Outra vítima que também passou momentos de pânico junto da família foi o vigilante Manoel Rodrigues de Freitas, 41 anos. Apesar de ter a casa atingida na parte dos fundos, ele contou que a mulher e seus nove filhos chegaram a ficar presos nos escombros, mas que conseguiram se salvar; e que um deles (Abraão Elias), o filho de 13 anos, o ajudou a desenterrar a irmã de oito anos, que ficou totalmente coberta pela lama.
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